quarta-feira, 13 de outubro de 2010

FECHANDO OS OLHOS PARA O ABUSO SEXUAL

A cada ano cresce mais o número de crianças vítimas desse tipo de violência
“Eu era uma garota feliz, risonha, linda e tudo se transformou a partir da violência que sofri. Eu tinha três anos de idade e lembro que fui estuprada por um homem de mais ou menos 30 anos, amigo do meu pai. Ele me estuprou de verdade. Consumou o ato sexual, e muitos dizem que é impossível ter lembrança dessa idade. Mas lembro muito bem. Lembro de ter sido levada ao médico, de não querer deixar que ele me examinasse, de ter meus órgãos genitais feridos, afinal, eu era uma criança.”
O relato que você acabou de ler é de Ana Carolina, nome fictício de uma jovem que preferiu não se identificar. Além dela, outras milhares de crianças sofrem abuso sexual todos os dias no País. Para se ter uma ideia, somente no ano de 2007 foram contabilizadas mais de sete mil denúncias de abuso sexual. Já no ano de 2009, esse número saltou para quase 10 mil. Apesar do índice alarmante, ainda há muitos casos escondidos na Região Central e, principalmente, no interior do Brasil e que ninguém consegue imaginar.
Ana Carolina, assim como as demais vítimas de violência sexual, prefere optar pelo silêncio. Muitos dos pais decidem-se pelo isolamento. E acreditam que não falar sobre o assunto com a criança vitimada suavizará o sofrimento da família. Foi o que os pais de Ana Carolina fizeram, imaginando que ela não se lembraria de nada quando crescesse. No entanto, o medo foi a presença mais constante na vida da menina que passou a ter uma adolescência conturbada.
Geralmente, a falta de estrutura familiar impede os pais de observarem comportamentos estranhos nos filhos. Em muitos casos, o abusador dorme no quarto ao lado da criança, podendo ser o próprio pai, tio, padrasto, irmão, avô, vizinho ou amigo da família. E o pior é que nem sempre os pais estão atentos a isso. Com Ana Carolina, por exemplo, o segundo estupro ocorreu quando os pais se afastaram. “Meus pais se separaram e passamos por dificuldades financeiras. Foi quando voltei a sofrer outro estupro por uma pessoa que eu conhecia. Mais uma vez o medo, a vergonha, a culpa se apoderaram de mim, e eu não falei para ninguém. Fiquei trancada na minha dor”. Em situações assim, principalmente na sociedade onde vivemos em que o desejo sexual é estimulado em todos os momentos, a atenção e preocupação com as crianças devem ser redobradas, apesar de ser difícil manter os cuidados em uma família desestruturada.
Músicas, novelas, filmes e até desenhos animados estimulam a libido de muitas pessoas predispostas a esse tipo de satisfação errônea com menores, expondo-os a uma prisão perpétua e cruel para as vítimas. Mesmo assim, apesar de todo alerta, muitos pais, principalmente as mães, induzem, talvez de forma inconsciente, as crianças a uma exposição desnecessária do próprio corpo. É aí que entram muitas roupas chamadas infantis, que vestem a criança de uma sensualidade precoce e que retiram delas aquilo que possuem de mais puro: a inocência.
O alerta deve ser de que o abusador sexual não mede esforços para se satisfazer. Ele utiliza o corpo da criança ou adolescente para se saciar sexualmente através do uso ou não da violência física. Com Ana Carolina, por exemplo, aos três anos de idade o ato sexual aconteceu por completo. A penetração que deveria ocorrer em uma mulher adulta fora consumada em uma criança. Mas há ainda quem desnude, toque, acaricie e leve as crianças a assistir ou participar de práticas sexuais de qualquer natureza, sem que os responsáveis sejam sequer punidos.
O pior de tudo é que além de sofrer o abuso, as crianças ainda tenham que conviver com as lembranças, traumas, medos, culpas e complexos de inferioridade, forçando-as a uma ‘marginalização legal’. E além de viverem presas dentro de si, e marcadas física e emocionalmente pelo passado, ainda tenham que conviver com a hipocrisia social de que o mundo, pelo menos para elas um dia vá melhorar.

O VELHO SÁBIO REI


Conta-se de um rei bondoso e sábio que se encontrava no final de sua vida. Um dia, pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu-lhe dizendo: “Quando fores rei, leve sempre contigo este anel. Nele está uma inscrição. Quando passares por momentos difíceis ou de glórias, retire o anel e leia o que nele está escrito.”
O velho sábio rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que seu pai lhe dera. Passado algum tempo, surgiram conflitos com o reino vizinho que culminaram numa grande guerra.
E num momento de grande angústia no aceso das batalhas, vendo mortos e muitos feridos caídos em meio ao rio de sangue, lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: "Isto também passará." E continuou a lutar com seu valente exército. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas, ao final, saiu vitorioso.
Ao retornar para seu reino, entrou coberto dos lauréis da conquista e coroado de glórias, sendo aclamado por todos como o maior dos heróis. Nesse momento, ele se lembrou de seu velho e querido pai. Tirou o anel e novamente leu: "Isto também passará."
Como é importante administrar com sabedoria os momentos de dor e os momentos de glória. No furor dos embates da vida é primordial ter a certeza que a nossa tribulação é leve e momentânea, isto é, não dura para sempre.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

OBSERVE BEM A FOTO!

É sempre bom ser leal com as pessoas, porque...

as coisas mudam ao longo do tempo!!! "Nunca desvalorize ninguém...Guarde cada pessoa perto do seu coração, porque um dia você pode acordar e perceber que perdeu um diamante enquanto estava muito ocupado colecionando pedras."

" Todos os vossos atos sejam feitos com amor" (1 Coríntios 16.14)

"O homem não se estabelece pela perversidade, mas a raiz dos justos não será removida."
Provérbios 12: 3
O homem procura os meios para se sentir seguro. Por conta disso, comete até maldade. Mas, o que vive pela fé, tem o Senhor como sua Rocha eterna. Estará seguro e ninguém poderá lhe tocar
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

CENOURA, OVO E CAFÉ. QUEM É VOCÊ ???

Uma filha se queixou ao pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela.
Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar. Parecia que assim que um problema estava resolvido, outro surgia.Seu pai levou-a até a cozinha, encheu três panelas com água e colocou cada uma em fogo alto. Logo, as panelas começaram a ferver.
Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última, pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e, então, pegou o café.
Virando-se para ela, perguntou: “O que você está vendo?”
“Cenouras, ovos e café”, respondeu.
Ele pediu para que ela experimentasse as cenouras. Ela notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse o ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e, depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso e perguntou: “O que isto significa, pai?”
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, a água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas, depois de ter sido submetida à água fervendo, amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior, mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois de colocado na água fervente, havia mudado a água.
“Qual deles é você, minha filha?” Perguntou o pai.
Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde?Você é uma cenoura, um ovo ou pó de café?
Você é como a cenoura, que parece forte, mas com a dor e a adversidade murcha, se torna frágil e perde suas forças?
Ou como o ovo, que começa com um coração maleável, mas depois de alguma dificuldade se torna mais difícil e duro?
Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir extrair dela o máximo de seu sabor.Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café. Quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que tudo em torno de você também melhore.
Como você lida com a adversidade?

FOTOS ELUANA

FOTOS ELUANA

Lembre-se:

... :-) Se queremos influenciar outras pessoas, importa que sejamos pessoas com efeito verdadeiramente estimulante e encorajador sobre os outros... Beijos ;-) ...